domingo, 27 de novembro de 2022

Flora dos Canteiros do Centro Escolar

 

Hortelã
Nome científico: Mentha spicata Classificação comum: hortelã comum. Características: É uma vivaz herbácea e rústica. Atinge cerca de 60 cm de altura e a sua amplitude é indeterminada. Possui pequenas flores com tonalidades rosa-arroxeadas que crescem em espigas esféricas terminais durante o verão. As suas pequenas folhas são perfumadas e aromáticas com tonalidades verde-claras, forma oval e enrugada. Floração: A propagação é feita no Outono ou início da Primavera, através do corte de estacas da raiz. Distribuição geográfica natural: É originária da Ásia, mas é muito cultivada em todo o mundo, devido às essências aromáticas presentes em toda a planta, principalmente nas folhas. Tolera bem diferentes condições climáticas, desde que não falte água. Em climas frios pode perder as partes aéreas no Inverno, sobrevivendo através dos seus rizomas, que só morrem se o solo congelar completamente.


Cerefólio

Nome científico: Anthriscus cerefolium. Nome comum: cerefólio. Características: Pode atingir até setenta centímetros de altura, com folhas tripinadas. As pequenas flores brancas formam umbelas medindo entre 2,5 e 5 centímetros de diâmetro. O fruto é oblongo e, quando maduro, adquire uma cor negra. Distribuição geográfica natural: É nativa da região do Cáucaso (Azerbaijão, Arménia e Geórgia), mas foi disseminada pelos romanos por toda a Europa, onde se naturalizou.

Tomilho

Nome científico: Thymus vulgaris. Nome comum: Tomilho. Características: É uma planta semi-arbustiva, com caules rasteiros, folhas e flores pequenas (rosadas ou brancas) e um aroma forte e intenso. É uma erva rasteira e pode, em vaso, ser semelhante a uma espécie trepadeira. Essa planta é um subarbusto perene de caule lenhoso, ereto, originada do mediterrâneo, em fase adulta sua altura pode chegar aos vinte e cinco centímetros, as suas folhas são pequenas e lanceoladas, dispostas em forma de cruz no caule, além disso, as suas flores são rosadas ou esbranquiçadas. Distribuição geográfica natural: Como espécie mediterrânica, gosta de solos bem drenados, adaptando-se mesmo em solos muito secos. 


Morango Silvestre

Nome comum: Morango silvestre. Nome científico: Fragaria virginiana. Características: Pode crescer até quatro centímetros de altura. A sua característica de folha tipicamente consiste de várias folhas de trifoliate (ou tem três folhas, como trevo) e as folhas deles / delas são verdes. Cada folheto é de cerca de três centímetros de comprimento e um centímetro e meio de largura. O folheto é de forma oval e tem dentes grossos ao longo da borda, exceto próximo ao fundo. Esta planta tem uma flor branca de cinco pétalas com numerosos centros amarelos e aninhados. Há dez pequenas sépalas verdes em pétalas. As sementes desta planta são desenvolvidas a partir de um pistilo no centro da flor que se tornará fruta de cor escura no morango. O fruto do morango silvestre é menor que o do morango jardim. Botanicamente, a fruta é classificada como uma fruta acessória agregada, mas é comumente chamada de baga. Reprodução: a Fragaria virginiana pode reproduzir-se assexuada e sexualmente. Todos os morangos têm uma contagem haplóide de base de 7 cromossomas. Fragaria virginiana é octoplóide, tendo oito conjuntos desses cromossomas para um total de 56. Esses oito genomas dividem-se em quatro conjuntos distintos, de dois tipos diferentes, com pouco ou nenhum par entre conjuntos. A composição do genoma da espécie de morango octoplóide tem sido geralmente indicada como AAA'A'BBB'B '. Os genomas do tipo A provavelmente foram contribuídos por ancestrais diploides relacionados a Fragaria vesca ou espécies semelhantes, enquanto os genomas do tipo B parecem descender de um parente próximo da Fragaria iinumae. O processo exato de hibridização e especiação que resultou nas espécies de octoplóides ainda é desconhecido, mas parece que as composições genômicas de Fragaria chiloensis e Fragaria virginiana (e por extensão o morango octoplóide cultivado também) são idênticas. O Morango Virginia ou Morango Silvestre, ou até mesmo chamado de morango comum (Fragaria virginiana) é uma das duas espécies de morango silvestre que foram hibridizadas para criar o moderno morango jardim domesticado. Distribuição geográfica natural: O seu alcance natural está confinado à América do Norte, nos Estados Unidos (incluindo o Alasca) e no Canadá, embora uma variedade popular chamada "Pequena Escarlate" seja cultivada apenas na Grã-Bretanha, tendo sido importada dos Estados Unidos no início do século XX.



Medronheiro

Nome científico: Arbutus unedo. Nome comum: Medronheiro. Características: É um arbusto ou pequena árvore de folha persistente que pode alcançar cerca de 6 metros de altura. A sua copa é arredondada e irregular. Possui tronco castanho acinzentado, tortuoso, com tendência a descascar nos exemplares mais velhos. Os ramos são eretos e, quando jovens, avermelhados. As folhas são verdes, simples, alternas, de 6 a 10 cm, coriáceas lanceoladas ou oblongas, de margem serrada e, com um brilho ceroso na página superior. Reprodução: As flores, dispostas em panículas, com pequenos cálices, corola branca com 5 lóbulos, surgem de setembro a fevereiro, simultaneamente com os frutos do ano anterior, que demoram aproximadamente 10 meses a amadurecer. Os frutos – medronhos – são do tipo baga, de 7 a 30 mm de diâmetro, redondos, com superfície granulosa, vermelhos, laranja antes de totalmente maduros, com polpa amarela. Formam-se no final do outono, amadurecendo até ao outono do ano seguinte. Distribuição geográfica natural: É uma planta autóctone mediterrânico-atlântica, distribuída por toda a Península Ibérica, Europa Ocidental e sul, Médio Oriente, norte de África e Macaronésia. Em Portugal encontra-se por quase todo o país, encontrando-se as maiores manchas a sul, nas Serras do Caldeirão e de Monchique. O medronheiro surge espontaneamente em bosques de carvalho e sobreiro, pinheiros, charnecas ou matos, frequentemente em solos pedregosos. Tolerante ao ensombramento, o medronheiro gosta de climas suaves, sendo capaz de suportar climas com baixa pluviosidade e períodos estivais secos. Cresce tanto em solos ácidos como calcários e pode ocorrer até aos 1.200 metros de altitude.




Iúca

Nome científico: Yucca filamentosa. Nome comum: Iúca Mansa ou agulha-de-adão. Características: Possui folhas sempre verdes, em forma de espada, nascidas em verticílios terminais, são resistentes, macias e geralmente têm um espinho agudo no topo, tal como o sisal e a pita. As flores brancas, em forma de sino, que formam espigas densas que chegam a 2 metros de comprimento, têm associações simbióticas notáveis com um tipo de inseto (Tegeticula maculata). Distribuição geográfica natural: nativa da América Central e do sul dos Estados Unidos.

Alecrim
Alface

Nome científico: Lactuca sativa. Nome vulgar: A alface é uma hortense anual ou bienal, utilizada na alimentação humana desde cerca de 500 a.C. Características: A estrutura usada como semente é um fruto simples seco indeiscente, chamado aquénio, que contém uma semente aderida no pericarpo num único ponto na região do funículo. Os aquénios da alface se apresentam pontiagudos, de formato oval, elíptico ou espatulado com estrias longitudinais na superfície e comprimento variável de dois a cinco mm. Dependendo do cultivo e do ano de produção, o número de sementes por grama varia de novecentos a mil, e a cor, dependendo do cultivo, pode ser branca, marrom ou preta – algumas vezes pode-se até ser rosa, se for aplicado um tipo de corante.


Malmequer-dos-campos

Nome comum: Malmequer-dos-Campos. Nome científico:  Calendula arvensis. Trata-se de uma espécie herbácea anual, de indumento pubescente e glanduloso. No que toca aos caules desta espécie, são de tipo decumbente e ramificado, ascendendo a dimensões que alternam entre os 10 e os 30 centímetros. Relativamente às folhas, são pouco densas, e apresentam um formato entre o lanceolado e o oblongo-ovado, exibindo, geralmente, orlas dentadas. As folhas podem medir até seis centímetros e meio de comprimento, sendo que as folhas basais têm pecíolo curto, ao passo que as folhas do caule são tendencialmente sésseis, se bem que, por vezes, possam ser amplexicaules. Caracterizam-se pelas flores de cor amarela, que por seu turno exibem lígulas de menos de 10 milímetros. Por fim, os aquénios desta planta situam-se na periferia e podem assumir um formato anelar, curvo ou patente, contando ainda com com um bico e duas asas espinhosas. Trata-se de uma espécie presente no território português, nomeadamente em Portugal Continental, nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. No Arquipélago da Madeira, ocorre na Ilha da Madeira, na Ilha de Porto Santo, nas Selvagens e nas Deserta. No Arquipélago dos Açores ocorre em todas as ilhas com exceção na Ilha do Corvo. Trata-se de uma espécie ruderal rupícola, que privilegia as courelas agricultadas, veigas, bouças, orlas de caminhos e baldios citadinos. Medra em locais com alguma movimentação e sinais da presença humana.


Abélia

Nome comum: Abélia. Nome científico: Abelia grandiflora. Características: É um arbusto de folha decídua ou perene que pode alcançar de dois a três metros de altura. Desenvolve uma forma arredondada, muito ramificada, com os ramos ligeiramente arqueados. As folhas são ovadas, curtamente pecioladas, de ápice acuminado, base arredondada e margem ligeiramente dentada, lustrosas na página superior e pálidas na inferior, com cerca de 1.5 a 3.5 cm de comprimento. No inverno adquirem um tom mais avermelhado. As flores brancas a rosadas surgem no início do verão e permanecem durante um longo período de tempo (de junho a setembro). Estão dispostas em panículas, cachos compostos por outros cachos mais pequenos, que se encontram na terminação dos ramos principais. São ligeiramente aromáticas, compostas por um cálice de dois a cinco sépalas avermelhadas parcialmente unidas, encabeçado por uma corola tubular-campanulada e quatro estames. O fruto é um aquénio pequeno, ovóide e seco. Distribuição geográfica natural: A Abélia é de origem hortícola, resultante do cruzamento entre Abelia chinensis e Abelia uniflora, ambas originárias da Ásia. Tolera a secura e a geada e deve estar exposta ao sol. Não tem preferência quanto ao tipo de solo.

 

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