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Tomilho |
Nome científico:
Thymus vulgaris. Nome comum: Tomilho. Características: É
uma planta semi-arbustiva, com caules rasteiros, folhas e flores pequenas
(rosadas ou brancas) e um aroma forte e intenso. É uma erva rasteira e pode, em
vaso, ser semelhante a uma espécie trepadeira. Essa planta é um subarbusto
perene de caule lenhoso, ereto, originada do mediterrâneo, em fase adulta sua
altura pode chegar aos vinte e cinco centímetros, as suas folhas são pequenas e lanceoladas, dispostas
em forma de cruz no caule, além disso, as suas flores são rosadas ou esbranquiçadas. Distribuição
geográfica natural: Como espécie mediterrânica, gosta de solos bem drenados,
adaptando-se mesmo em solos muito secos.
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Morango Silvestre
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Nome comum: Morango
silvestre. Nome científico: Fragaria
virginiana. Características: Pode
crescer até quatro centímetros de altura. A sua característica de folha tipicamente
consiste de várias folhas de trifoliate (ou tem três folhas, como trevo) e as
folhas deles / delas são verdes. Cada folheto é de cerca de três centímetros de
comprimento e um centímetro e meio de largura. O folheto é de forma oval e tem
dentes grossos ao longo da borda, exceto próximo ao fundo. Esta planta tem uma
flor branca de cinco pétalas com numerosos centros amarelos e aninhados. Há dez
pequenas sépalas verdes em pétalas. As sementes desta planta são desenvolvidas
a partir de um pistilo no centro da flor que se tornará fruta de cor escura no
morango. O fruto do morango silvestre é menor que o do morango jardim. Botanicamente, a fruta é classificada como uma fruta
acessória agregada, mas é comumente chamada de baga. Reprodução: a Fragaria virginiana pode reproduzir-se assexuada e
sexualmente. Todos os morangos têm uma contagem haplóide de base de 7
cromossomas. Fragaria virginiana é octoplóide, tendo oito conjuntos desses
cromossomas para um total de 56. Esses oito genomas dividem-se em quatro
conjuntos distintos, de dois tipos diferentes, com pouco ou nenhum par entre
conjuntos. A composição do genoma da espécie de morango octoplóide tem sido
geralmente indicada como AAA'A'BBB'B '. Os genomas do tipo A provavelmente
foram contribuídos por ancestrais diploides relacionados a Fragaria vesca ou
espécies semelhantes, enquanto os genomas do tipo B parecem descender de um
parente próximo da Fragaria iinumae. O processo exato de hibridização e
especiação que resultou nas espécies de octoplóides ainda é desconhecido, mas
parece que as composições genômicas de Fragaria chiloensis e Fragaria
virginiana (e por extensão o morango octoplóide cultivado também) são
idênticas. O Morango Virginia ou Morango Silvestre, ou até mesmo chamado de morango comum (Fragaria virginiana) é uma das duas espécies de morango silvestre que foram hibridizadas para criar o moderno morango jardim domesticado. Distribuição geográfica natural: O seu alcance natural está confinado à América do Norte, nos Estados Unidos (incluindo o Alasca) e no Canadá, embora uma variedade popular chamada "Pequena Escarlate" seja cultivada apenas na Grã-Bretanha, tendo sido importada dos Estados Unidos no início do século XX.
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Medronheiro |
Nome científico: Arbutus unedo. Nome comum: Medronheiro. Características: É
um arbusto ou pequena árvore de folha persistente que pode alcançar cerca de 6
metros de altura. A sua copa é arredondada e irregular. Possui tronco castanho
acinzentado, tortuoso, com tendência a descascar nos exemplares mais velhos. Os
ramos são eretos e, quando jovens, avermelhados. As folhas são
verdes, simples, alternas, de 6 a 10 cm, coriáceas lanceoladas ou oblongas, de
margem serrada e, com um brilho ceroso na página superior. Reprodução: As
flores, dispostas em panículas, com pequenos cálices, corola branca com 5
lóbulos, surgem de setembro a fevereiro, simultaneamente com os frutos do ano
anterior, que demoram aproximadamente 10 meses a amadurecer. Os frutos –
medronhos – são do tipo baga, de 7 a 30 mm de diâmetro, redondos, com
superfície granulosa, vermelhos, laranja antes de totalmente maduros, com polpa
amarela. Formam-se no final do outono, amadurecendo até ao outono do ano
seguinte. Distribuição geográfica natural: É uma planta autóctone mediterrânico-atlântica, distribuída
por toda a Península Ibérica, Europa Ocidental e sul, Médio Oriente, norte de
África e Macaronésia. Em Portugal encontra-se por quase todo o país,
encontrando-se as maiores manchas a sul, nas Serras do Caldeirão e de
Monchique. O medronheiro surge espontaneamente em bosques de carvalho e
sobreiro, pinheiros, charnecas ou matos, frequentemente em solos pedregosos.
Tolerante ao ensombramento, o medronheiro gosta de climas suaves, sendo capaz
de suportar climas com baixa pluviosidade e períodos estivais secos. Cresce
tanto em solos ácidos como calcários e pode ocorrer até aos 1.200 metros de
altitude.
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Iúca
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Nome científico: Yucca filamentosa. Nome comum: Iúca Mansa ou agulha-de-adão. Características: Possui folhas sempre verdes, em forma de espada, nascidas em verticílios terminais, são resistentes, macias e geralmente têm um espinho agudo no topo, tal como o sisal e a pita. As flores brancas, em forma de sino, que formam espigas densas que chegam a 2 metros de comprimento, têm associações simbióticas notáveis com um tipo de inseto (Tegeticula maculata). Distribuição geográfica natural: nativa da América Central e do sul dos Estados Unidos.
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Alecrim |
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Alface
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Nome científico: Lactuca sativa. Nome vulgar: A alface é uma hortense anual ou bienal, utilizada na alimentação humana desde cerca de 500 a.C. Características: A estrutura usada como semente é um fruto simples seco indeiscente, chamado aquénio, que contém uma semente aderida no pericarpo num único ponto na região do funículo. Os aquénios da alface se apresentam pontiagudos, de formato oval, elíptico ou espatulado com estrias longitudinais na superfície e comprimento variável de dois a cinco mm. Dependendo do cultivo e do ano de produção, o número de sementes por grama varia de novecentos a mil, e a cor, dependendo do cultivo, pode ser branca, marrom ou preta – algumas vezes pode-se até ser rosa, se for aplicado um tipo de corante.
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Malmequer-dos-campos
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Nome comum: Malmequer-dos-Campos. Nome científico: Calendula arvensis. Trata-se de uma espécie herbácea anual, de indumento pubescente e
glanduloso. No que toca aos caules desta espécie, são de tipo
decumbente e ramificado, ascendendo a dimensões que alternam entre os 10 e os
30 centímetros. Relativamente às folhas, são pouco densas, e apresentam um
formato entre o lanceolado e o oblongo-ovado, exibindo, geralmente, orlas
dentadas. As folhas podem medir até seis centímetros e meio de comprimento, sendo
que as folhas basais têm pecíolo curto, ao passo que as folhas do
caule são tendencialmente sésseis, se bem que, por vezes, possam ser
amplexicaules. Caracterizam-se pelas flores de cor amarela, que por
seu turno exibem lígulas de menos de 10 milímetros. Por fim, os aquénios desta planta situam-se
na periferia e podem assumir um formato anelar, curvo ou patente, contando
ainda com com um bico e duas asas espinhosas. Trata-se de uma espécie presente no território português,
nomeadamente em Portugal Continental,
nos Arquipélagos dos Açores e da Madeira. No Arquipélago da Madeira, ocorre na Ilha da Madeira,
na Ilha de Porto Santo, nas Selvagens e nas Deserta. No Arquipélago dos Açores ocorre em todas as ilhas com
exceção na Ilha do
Corvo. Trata-se de uma espécie ruderal e rupícola, que privilegia as courelas agricultadas, veigas, bouças, orlas de
caminhos e baldios citadinos. Medra em locais com alguma movimentação e sinais
da presença humana.
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Abélia |
Nome comum: Abélia. Nome científico: Abelia grandiflora. Características: É um arbusto de folha decídua
ou perene que pode alcançar de dois a três metros de altura. Desenvolve uma forma
arredondada, muito ramificada, com os ramos ligeiramente arqueados. As folhas
são ovadas, curtamente pecioladas, de ápice acuminado, base arredondada e
margem ligeiramente dentada, lustrosas na página superior e pálidas na
inferior, com cerca de 1.5 a 3.5 cm de comprimento. No inverno adquirem um tom
mais avermelhado. As flores brancas a rosadas surgem no início do verão e
permanecem durante um longo período de tempo (de junho a setembro). Estão
dispostas em panículas, cachos compostos por outros cachos mais pequenos, que
se encontram na terminação dos ramos principais. São ligeiramente aromáticas,
compostas por um cálice de dois a cinco sépalas avermelhadas parcialmente unidas,
encabeçado por uma corola tubular-campanulada e quatro estames. O fruto é um aquénio
pequeno, ovóide e seco. Distribuição geográfica natural: A Abélia é de
origem hortícola, resultante do cruzamento entre Abelia chinensis e Abelia
uniflora, ambas originárias da Ásia. Tolera a secura e a geada e deve estar
exposta ao sol. Não tem preferência quanto ao tipo de solo.
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