Numa
manhã de outono, um esquilo andava a ver os meninos a trabalhar no Parque.
Estavam todos sentados na relva a fazer expressão plástica com tesouras. As
coisas não corriam muito bem, pois eles cortavam o papel à maluca e sem
cuidado. Como o esquilo quis ver de perto o que estavam a fazer, aproximou-se
e, infelizmente, cortaram-lhe, por acidente, o rabo. Claro que ficou triste,
mas habituou-se depressa àquela desgraça. Vendo bem, não era assim tão mau
perder o rabo.
-
Eu sou especial! - exclamou o esquilo todo vaidoso - Vou mostrar ao Príncipe o
que me fizeram.
O
Príncipe estava num pedestal e ficou surpreso quando viu que o esquilo não
tinha rabo:
-
Cortaram-te o rabo? Doeu muito? - perguntou ansioso.
-
Não, não doeu nadinha! - respondeu o esquilo com orgulho.
-
Ainda bem que não doeu! - suspirou o Príncipe aliviado.
-
E fizeste um curativo? - perguntou a estátua ao que o esquilo respondeu que
não.
No
dia seguinte, o esquilo adoeceu e morreu de uma infeção.
Ana Sá, Turma C, S. Simão de Litém
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