sexta-feira, 7 de novembro de 2014

O Príncipe Feliz e o Esquilo sem Rabo

Numa manhã de outono, um esquilo andava a ver os meninos a trabalhar no Parque. Estavam todos sentados na relva a fazer expressão plástica com tesouras. As coisas não corriam muito bem, pois eles cortavam o papel à maluca e sem cuidado. Como o esquilo quis ver de perto o que estavam a fazer, aproximou-se e, infelizmente, cortaram-lhe, por acidente, o rabo. Claro que ficou triste, mas habituou-se depressa àquela desgraça. Vendo bem, não era assim tão mau perder o rabo.
- Eu sou especial! - exclamou o esquilo todo vaidoso - Vou mostrar ao Príncipe o que me fizeram.
O Príncipe estava num pedestal e ficou surpreso quando viu que o esquilo não tinha rabo:
- Cortaram-te o rabo? Doeu muito? - perguntou ansioso.
- Não, não doeu nadinha! - respondeu o esquilo com orgulho.
- Ainda bem que não doeu! - suspirou o Príncipe aliviado.
- E fizeste um curativo? - perguntou a estátua ao que o esquilo respondeu que não.
No dia seguinte, o esquilo adoeceu e morreu de uma infeção.
Ana Sá, Turma C, S. Simão de Litém

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