A corça e o veado estavam a beber água no regato e então, de repente, ouviram-se passos, e, de imediato, apareceu um leão por trás deles e disse:
- Não tenham medo, eu não vos faço mal. Só vos quero convidar a dar um passeio na floresta.
- Ah, bem! Se você diz isso talvez possamos aceitar o convite.
Então, lá foram eles. Percorreram toda a floresta e os dois herbívoros contaram como se tinham conhecido.
Mais tarde, o leão gritou:
- É aqui! É aqui que vos queria trazer! Será aqui que se irão casar. Olhem só para isto: a Clareira do Amor.
O que viram, espantou-os: animais a namoriscar, machos e fêmeas, árvores enfeitadas com postais de amor, casebres enfeitados com letras luminosas com os nomes dos elementos dos casais. A relva reluzia sempre que os casais se beijavam.
Passado algum tempo, a corça afirmou:
- Sim, é aqui que nos iremos casar.
Os dois herbívoros olharam-se olhos nos olhos e beijaram-se. E a relva brilhou com tal intensidade que ergueram-se foguetes no ar que, quando rebentavam, a luz formava grandes corações.
Celebrou-se a boda e o casal viveu feliz para sempre.
Celebrou-se a boda e o casal viveu feliz para sempre.
4ºC, S. Simão de Litém
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