Ó, chama quente, quentinha,
Tu és boa, tu és minha,
Ó chama do Natal,
Tu és fenomenal.
Para que se saiba, ouçam bem,
Somos os Ratos do Natal.
Pilhamos a despensa,
Sem pedir licença.
Não somos de cerimónias,
Qualquer iguaria satisfaz,
Roemos enchidos e fumados,
Fritos, doces e grelhados.
Escondidos nos cantos escuros,
Em painéis, móveis e muros,
Corremos dentro e fora,
Onde gente rica mora.
Trepamos ao pinheirinho,
Devagar e de mansinho,
Vamos direitos aos chocolates,
Fazemos disparates.
Do presépio nos lembramos
E para lá nos esgueiramos.
Pastorinhos fingimos ser
E o Menino vamos ver.
E a mesa da ceia? Estará cheia?
Cheia de doces e salgados?
Oh, que bom que irá ser,
Se houver o que roer!
Tantas coisas que ali há!
Talheres, pratos, chávenas de chá!
Por entre copos migalhas vi,
Por elas à mesa subi!
Umas sobras nas travessas,
Se não as vês tropeças,
Uma maçã meio mordida,
Uma toranja já roída.
Reviramos tudo,
Não escapa a fruteira,
É muita canseira!
É asneira atrás de asneira.
Por vezes, ouvem-se ruídos,
E pensamos que estamos perdidos,
Estará o dono da casa acordado?
Estará ele desconfiado?
Acendem-se as luzes de repente,
Vemos o perigo de frente,
Guinchamos assustados,
Por medo de sermos apanhados!
Cada qual foge para onde pode,
Enquanto um gigante de robe
Nos persegue de vassoura na mão,
Para nos dar uma lição.
Enfiamo-nos nos buracos do soalho,
Acabou-se a paródia.
Não nos levem a mal:
Regressamos no próximo Natal.
Ó, chama quente, quentinha,
Tu és boa, tu és minha,
Ó chama do Natal,
Tu és fenomenal.
Tu és boa, tu és minha,
Ó chama do Natal,
Tu és fenomenal.
Para que se saiba, ouçam bem,
Somos os Ratos do Natal.
Pilhamos a despensa,
Sem pedir licença.
Não somos de cerimónias,
Qualquer iguaria satisfaz,
Roemos enchidos e fumados,
Fritos, doces e grelhados.
Escondidos nos cantos escuros,
Em painéis, móveis e muros,
Corremos dentro e fora,
Onde gente rica mora.
Trepamos ao pinheirinho,
Devagar e de mansinho,
Vamos direitos aos chocolates,
Fazemos disparates.
Do presépio nos lembramos
E para lá nos esgueiramos.
Pastorinhos fingimos ser
E o Menino vamos ver.
E a mesa da ceia? Estará cheia?
Cheia de doces e salgados?
Oh, que bom que irá ser,
Se houver o que roer!
Tantas coisas que ali há!
Talheres, pratos, chávenas de chá!
Por entre copos migalhas vi,
Por elas à mesa subi!
Umas sobras nas travessas,
Se não as vês tropeças,
Uma maçã meio mordida,
Uma toranja já roída.
Reviramos tudo,
Não escapa a fruteira,
É muita canseira!
É asneira atrás de asneira.
Por vezes, ouvem-se ruídos,
E pensamos que estamos perdidos,
Estará o dono da casa acordado?
Estará ele desconfiado?
Acendem-se as luzes de repente,
Vemos o perigo de frente,
Guinchamos assustados,
Por medo de sermos apanhados!
Cada qual foge para onde pode,
Enquanto um gigante de robe
Nos persegue de vassoura na mão,
Para nos dar uma lição.
Enfiamo-nos nos buracos do soalho,
Acabou-se a paródia.
Não nos levem a mal:
Regressamos no próximo Natal.
Ó, chama quente, quentinha,
Tu és boa, tu és minha,
Ó chama do Natal,
Tu és fenomenal.
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