segunda-feira, 11 de junho de 2018

A Minha Casinha

Que saudades eu já tinha
Da minha alegre casinha
Tão modesta como eu.
Como é bom, meu Deus, morar,
Assim, num primeiro andar
A contar vindo do céu.

O meu quarto lembra um ninho
E o seu teto é tão baixinho
Que eu, ao ir p’ra me deitar,
Abro a porta em tom discreto,
Digo sempre, senhor teto,

Por favor deixe-me entrar.
Tudo podem ter os nobres
Ou os ricos de algum dia,
Mas quase sempre o lar dos pobres…
Tem mais alegria.
Silva Tavares e António Melo (excerto)

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