Uma sereia chamada Ariel foi até às rochas secas e encontrou lá um príncipe. O pobrezito estava cego e, por isso, a sereia decidiu ajudá-lo. Do nada, apareceu um tubarão-martelo com um frasco na barbatana, com poderes especiais, e que permitia curar doenças da vista. Esse peixão estava ao serviço da bruxa Úrsula e esta exigiu a voz de Ariel em troca do elixir.
A sereia aceitou o acordo, perdeu a sua linda voz e entregou o elixir ao rapaz. Muito triste, afastou-se e, em maré de azar, ficou presa numa rede. Um pescador veio resgatá-la numa questão de segundos e pô-la em exposição no mercado. Entre as bancas, a sereia encontrou uma concha que lhe disseram ser mágica e guardou-a na dobra do vestido. Pouco tempo depois, ressurgiu o príncipe na companhia de Úrsula. A bruxa tinha encantado o rapaz com a voz que ela comprara da Ariel e gabou-se de o ter salvo. Claro que o rapaz se apaixonou pela mulher que ele pensava que lhe devolvera a visão e pediu-lhe a mão em casamento.
No dia da cerimónia, já na Igreja, Ariel levou à boca a concha mágica e soprou, curiosa em saber qual seria o efeito. Por milagre, e ao som da concha, recuperou a voz, deixando Úrsula à beira de um ataque de nervos.
O casamento contou com outros noivos e Úrsula voltou a casa sozinha.
Sara Lisboa, 4.º Ano
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