Numa manhã de nevoeiro, um estranho de gabardine bateu à janela de um táxi e pediu:
- Deixe-me em Paz!
O taxista olhou perplexo para o estranho e retorquiu:
-Mas eu não lhe fiz mal!
- Eu sei, mas quero que me deixe em Paz, a cidade.
O taxista pôs o pé no acelerador e foi-se embora, porque tinha mais que fazer e não estava para aturar piadas secas.
Não havendo mais táxis na praça, o estranho mandou vir outro através do telemóvel. Um novo carro parou perto dele e, de vidro aberto e braço de fora, o condutor perguntou:
- Bom dia, foi você que pediu um táxi?
- Sim, fui. Gostaria que me deixasse em Paz!
- Ah, não precisa de ser indelicado. Eu só perguntei se tinha pedido um táxi. Passe um bom dia. - E arrancou deixando para trás uma nuvem de fumo.
Mas que pouca sorte! Tinha de estar em Paz para uma reunião de negócios às dez da manhã, já eram nove e meia, e ainda não conseguira transporte para lá.
Quando menos contava, parou ao seu lado uma furgoneta amarela e de lá de dentro ouviu-se uma voz feminina:
- Por favor, não se importa de me dizer onde fica Paz?
O estranho fixou-a satisfeito e não perdeu tempo a responder:
- Farei melhor do que isso. Mostrar-lhe-ei o caminho. Deixe-me entrar que eu a levo lá.
- Ah, eu agradecia. É que eu tenho uma reunião às dez e já estou atrasada. Ainda por cima, sou eu quem vai presidir à reunião e tenho estar lá antes de todos.
- Deixe-me em Paz!
O taxista olhou perplexo para o estranho e retorquiu:
-Mas eu não lhe fiz mal!
- Eu sei, mas quero que me deixe em Paz, a cidade.
O taxista pôs o pé no acelerador e foi-se embora, porque tinha mais que fazer e não estava para aturar piadas secas.
Não havendo mais táxis na praça, o estranho mandou vir outro através do telemóvel. Um novo carro parou perto dele e, de vidro aberto e braço de fora, o condutor perguntou:
- Bom dia, foi você que pediu um táxi?
- Sim, fui. Gostaria que me deixasse em Paz!
- Ah, não precisa de ser indelicado. Eu só perguntei se tinha pedido um táxi. Passe um bom dia. - E arrancou deixando para trás uma nuvem de fumo.
Mas que pouca sorte! Tinha de estar em Paz para uma reunião de negócios às dez da manhã, já eram nove e meia, e ainda não conseguira transporte para lá.
Quando menos contava, parou ao seu lado uma furgoneta amarela e de lá de dentro ouviu-se uma voz feminina:
- Por favor, não se importa de me dizer onde fica Paz?
O estranho fixou-a satisfeito e não perdeu tempo a responder:
- Farei melhor do que isso. Mostrar-lhe-ei o caminho. Deixe-me entrar que eu a levo lá.
- Ah, eu agradecia. É que eu tenho uma reunião às dez e já estou atrasada. Ainda por cima, sou eu quem vai presidir à reunião e tenho estar lá antes de todos.
Alice Antunes, 3.º Ano
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